27 junho, 2012

Sabes?...

Gostava de ter onde te visitar.

Mas como não tenho, dou por mim a ir uma e outra e outra vez ao teu perfil no Fb. Apetece-me sempre deixar-te lá alguma coisa. Uma musica. Uma frase. Uma foto.

Lembras-te de quando andavas na mala do meu Fiesta branco para todo o lado? Dos nossos almoços sem fim no Barbarico, com o Sr. Maia a participar nas nossas conversas? Das caipirinhas no molhe em finais de tarde, que sempre se prolongavam pela noite dentro? Dos jantares no Cepa Torta e no Franganito, onde já eramos mais do que conhecidos? Dos "alter-ego" e os seus ridículos 10 mandamentos que num dia feliz tivemos a feliz ideia de criar? Das noites da industria que chegavam a acabar em pequenos-almoços em Vila do Conde? De quando adormeceste no carro e o Ico carinhosamente te tapou com um jornal para não teres frio...:)

Podia ficar aqui dias inteiros. São tantas as recordações... 

Das conversas que ficavam perdidas e haviam de ser continuadas num outro dia qualquer?

Porque havia sempre um outro dia e mais outro e mais outro. Achei que ia ser sempre assim. "Silly me"! Hoje tínhamos outro jogo para ver juntos. Outro abraço para dar. Mas...agora já não estás aqui. Já só te posso encontrar nos sonhos e nas conversas que vou tendo contigo na minha imaginação. Onde te questiono tanta coisa e onde me respondes sempre de sorriso e braços abertos a dizer que agora estás em paz. Com a Tatiana e a tua madrinha ao lado.

Só te peço uma coisa, espera por mim! Um destes dias encontrar-te-ei aí, onde quer que estejas, e será sempre como se nem um dia se tivesse passado. Prometo abraçar-te com a mesma força e aí sim poder dizer-te (só mais uma vez) o quanto te amo de coração inteiro.

*Que saudade...

25 junho, 2012

Não consigo parar de querer escrever(-te).

Com a mesma dor. Com o mesmo sorriso. Com as mesmas lágrimas que não páram de cair. Com a saudade que tanto dói. Com o gostar-te sem fim que sempre tive. Com a revolta de não ter chegado a tempo. Com a vontade de tentar perceber o papel ingrato que me calhou no destino. Com o não saber o que fazer ou dizer. Com a voz soluçada que não me permite dizer nada que se entenda. Com mais saudade. Com tanta mais saudade. Com vontade de te ter aqui para sempre. São já 2 em 32. Destino cruel.

"Deus dá com uma mão e tira com a outra."

Será mesmo essa a lei da vida? Transcende-me pensar em tudo isto. Há verdades que nos doem tão forte, que nos apertam o coração e nos fazem duvidar de tudo. Fé que se sente abalada. Realidade que não se quer aceitar. Parece tudo ainda tão irreal, como se de um pesadelo não passasse. Mas nesta anestesia que se vive ainda, sinto-te já tanto a falta. Sabes que te gosto de coração inteiro e de alma preenchida. Sabes que te trago atracada ao coração numa eternidade que o há-de ser a sério. Ainda ontem nos abraçavamos e eu te dizia o quanto era bom ter-te por perto. Sinto-te agora aqui, ao meu lado. A gozar com a minha lamechice, mas depois tu próprio a ficares comovido com ela, já que de forte pouco tinhas. E era esse teu jeito meigo que me fazia querer-te tão bem. Esse teu sorriso malandro nos momentos mais inusitados. As piadas acutilantes que tão bem aplicavas. O mimo com que me brindavas quando decidias dar-me só mais um abraço. O deixares-me envergonhar-te quando te chamava Helderinho.

Fica a paz de não te ter faltado nunca. De ter sempre tempo para ti. De não ter deixado nada por dizer. Nenhum abraço por dar. Nenhum sorriso por partilhar.

Não penses agora que te livras de mim. Não assim tão facilmente. Levar-te-ei comigo para onde for e tenho tanto mundo ainda para te mostrar...



*Viste o balão que enviamos para ti? :)
**Fiquem estes sorrisos como eternos.

15 junho, 2012

Claramente...

tenho andado noutras vidas.

E, entretanto, vamos torcendo pelo nosso Portugal.


Com fé e cachecol ao pescoço!