14 janeiro, 2013

Fazes-me falta.

Ontem, hoje e sempre.
Ainda "incomoda" passear nos nossos sítios sem ti.
Levaste contigo as palavras de tudo o resto, só me ocorre escrever de ti e para ti. Quando bate a saudade mais forte é quando sinto que tenho palavras que não consigo conter.
Continuo a querer ir contigo ver o mar. Continuo a querer encontrar-te à porta de tua casa, onde ainda ontem passei e não te vi. Continuo a não perceber porque já não estás aqui ou para onde terás ido...
Será que ainda me acompanhas a cada passo? Às vezes, parece que sim. Outras vezes há em que, por muito que quisesse, já não consigo sentir-te aqui, bem perto, como na realidade gostava de te ter.
2012 foi um ano confuso, triste diria mesmo, apesar de tudo de bom que também me trouxe. Perdi a minha avó, sim a dos olhos mais bonitos, mas a Lei da vida é essa e ainda que doa torna-se mais fácil compreender e quando a saudade surge queremos sempre achar que a vida, aqui, foi como dita a sua lei.
Mas, logo depois, foste tu e aí a Lei da vida aldrabou-nos, trocou-nos as voltas, roubou-nos o tanto que ainda tinhamos para viver contigo.
Agora parece que tudo lembra de ti, só de ti. Porque, como ontem dizia a minha Mafalda e bem, és tu que faltas, é só a ti que não te encontro.

*E a saudade aperta tanto.