30 agosto, 2013

O Amor é o Amor


"O amor é o amor — e depois?! 
Vamos ficar os dois 
a imaginar, a imaginar?... 

O meu peito contra o teu peito, 
cortando o mar, cortando o ar. 
Num leito 
há todo o espaço para amar! 

Na nossa carne estamos 
sem destino, sem medo, sem pudor 
e trocamos — somos um? somos dois? 
espírito e calor! 

O amor é o amor — e depois? "

*Alexandre O'Neill

04 março, 2013

De olhares desesperados.

Olhares desesperados de quem "perdeu o norte" que me apertam o coração. Um avô que pede casa (só mais um), porque senão terá a neta retirada pela CPCJ. Alguém que não tem comida para pôr na mesa há três dias. Emprego que não surge. Desespero que aumenta. Soluções que não surgem. Nó no estômago que impede de saborear o almoço. Saco de legumes que se oferece. Não que se faça milagres, mas tenta-se atenuar o sofrimento de quem se nos cruza no caminho. 
 
Que hoje haja uma sopa naquela mesa.
 
 
*Hoje por eles.
**Amanhã, quem sabe, por qualquer um de nós.

12 fevereiro, 2013

Aqui no blog ao lado, a Patrícia sugeriu que se fizesse por aqui uma listinha de 10 coisas de que gosto muitooo e 10 coisas de que não gosto mesmo nada. Cá vai:


10 COISAS DE QUE GOSTO MUITO

1-  De nós os dois;

2-  De mimo nas mais variadas formas;

3-  Do novo ninho;

4-  De ter a casa cheia e os amigos por perto;

5-  De viajar sempre que puder;

6-  De sol, de mar e de praia;

7-  Da minha família;

8-  Da minha avó;

9-  De amor e de amar e de amar mais e mais, este, aquele, o outro e toda a gente;

10-  De ser feliz!


10 COISAS DE QUE NÃO GOSTO MESMO NADA


1-  Discussões;

2-  Estar sozinha;

3-  Atrasos infinitos;

4-  Desorganização;

5-  O tocar do despertador;

6-  Que tenhas partido cedo demais;

7-  Cozinhar;

8-  Banho de água fria;

9-  Ingratidão, insensatez, incoerência e tudo mais que comece em in;

10-  Quem não se deixa simplesmente ser FELIZ.


Como isto não fica por aqui, passo o testemunho à Nini, ao Sal e à Dianinha!

14 janeiro, 2013

Fazes-me falta.

Ontem, hoje e sempre.
Ainda "incomoda" passear nos nossos sítios sem ti.
Levaste contigo as palavras de tudo o resto, só me ocorre escrever de ti e para ti. Quando bate a saudade mais forte é quando sinto que tenho palavras que não consigo conter.
Continuo a querer ir contigo ver o mar. Continuo a querer encontrar-te à porta de tua casa, onde ainda ontem passei e não te vi. Continuo a não perceber porque já não estás aqui ou para onde terás ido...
Será que ainda me acompanhas a cada passo? Às vezes, parece que sim. Outras vezes há em que, por muito que quisesse, já não consigo sentir-te aqui, bem perto, como na realidade gostava de te ter.
2012 foi um ano confuso, triste diria mesmo, apesar de tudo de bom que também me trouxe. Perdi a minha avó, sim a dos olhos mais bonitos, mas a Lei da vida é essa e ainda que doa torna-se mais fácil compreender e quando a saudade surge queremos sempre achar que a vida, aqui, foi como dita a sua lei.
Mas, logo depois, foste tu e aí a Lei da vida aldrabou-nos, trocou-nos as voltas, roubou-nos o tanto que ainda tinhamos para viver contigo.
Agora parece que tudo lembra de ti, só de ti. Porque, como ontem dizia a minha Mafalda e bem, és tu que faltas, é só a ti que não te encontro.

*E a saudade aperta tanto.