Desta vez no quarto. Naquele em que não quero deixar os peluches ir embora. Naquele que me recebe sempre como eu o deixei. No que é tão meu que me viu crescer. No que traz memórias de mil momentos desde que me dou por gente. No que não consigo deitar quase nada fora. Pergunta a minha mãe porque teimo em prender-me ao que me ata ao passado. Não sei responder. Viagens que tive em cada foto que revi. Várias vidas se viveram numa só. Algumas mais haverá para viver. Espero.
*Arrume-se o quarto para esquecer a desarrumação em que vai o País.
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