“Simplesmente amor, sem nada a dizer! Amor com as mãos, amor com os pés, amor com dedos, braços, pernas, barriga, pele e abraços... Amor de corpo inteiro. Um amor que transcende, que transpira, que transborda.
Um amor que surpreende, sem nada significar, sem nada explicar, sem nada compreender. Simplesmente ser... preencher, existir! Amor que não vê, que não ouve, que não questiona. Amor em silêncio. Um silêncio que aquieta o coração, que acaricia a alma, que alivia as dores!
Amor que esvazia, que abre espaço, que permite. Amor sem regras, sem cobranças, sem chantagens. Amor que faz crescer. Amor de gente grande, de coração gigante, de sorriso aberto. Amor que permanece.
Simplesmente para você. De mim para mim, de mim para você. Amor que invade respeitando, que entra acariciando, que ocupa com leveza. Amor sem sequência, sem sugestões, sem ego. Que aceita, que perdoa, que reconhece... Amor que desconhece para conhecer, que nunca lembra porque não esquece! Amor que é... assim, sem mais nem menos, sem eira nem beira, sem quê, nem porquê... Simplesmente simples, despretensioso, descomprometido, desmedido. De uma simplicidade tão óbvia que arrasta, que envolve, que derrete. De uma fluidez tão líquida, que escorre, que desliza, que não cristaliza...
Amor que não se pede, que não se dá, que já está! Para nunca ter de procurar, para nunca correr o risco de encontrar, simplesmente porque já está!!! E o que quer que ainda possa surgir... Besteira! Volta para casa, não se vá!
Fique, permaneça, exista, permita-se, entregue-se! Simplesmente amor..."
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