Saudades de um tempo que não voltará. Não que o quisesse de volta. Mas dá sorrisos lembrá-lo. No fundo, e no fim, foi bom. Preenchias-me os dias e o tempo quando não havia horas. Refugios que encontravamos na felicidade que teimava em não nos largar. Tempo das argolas, do cabelo preso e das camisolas de uma só alça. Nunca aqui te escrevi, mas algum dia teria de ser. Fizeste parte. Constaste do livro inacabado que vai sendo escrito todos os dias. Não dá para arrancar o que ficou para trás. Quase 3 anos numa vida pode não ser muito, mas não dá para apagar. Fui feliz aqui! E, ontem, uma vez mais, ao fazer a mesma estrada em que tantas vezes me acompanhaste tornou-se inevitável lembrar, sorrir e falar de ti. Sem mágoas ou ressentimentos. Gostei-te. Gostei-te mais do que sabia. Passou. Acabou o gostar mais do que se aguenta. Ficaram as boas recordações. Ficaram as fotos a eternizar os momentos. Esta foi só mais uma das tantas que me tiraste. Gosto-te ainda pelo bem que me fizeste.
05 agosto, 2011
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