Foi assim desde o primeiro dia (ou deveria dizer, primeira noite?) em que te vi (ou, pelo menos, em que te prestei alguma atenção!)... Fugi, porque senti que não podia, que não devia, que não estava certo. Fui constatando, cada vez que te encontrava, que continuava a mexer, a baralhar e a confundir. Então, lá persistia eu na minha viagem de fuga (mas contigo presente em mim). Tentei distrair-me e virar as atenções para mil outras coisas. Mas, de cada vez que surges trazes todas as mesmas sensações, pior...cada vez mais fortes! E, desta vez, não foi diferente! Apareces e todos os medos surgem em triplicado, precisamente por sentir que aí me posso perder... Ao mesmo tempo, surgem também aquelas sensações que não me lembrava que existiam e que tão boas são de sentir. Continuo a tentar a minha fuga. "Porquê?", perguntas tu. "As pessoas podiam só ser felizes!", disseste até...É um facto! Mas, a vida não é assim tão simples...Há o passado e o medo do futuro, principalmente o medo de sentir que a entrega pode não ter valido a pena. Se bem que, como dizem a minha Marta e a minha Melancia, não há momento certo ou errado para aparecer alguém na nossa vida... Um dia de cada vez e logo se verá! Ficou o beijo no rosto, o(s) abraço(s) e a vontade de repetir. :) Ficam, também, os suspiros, as taquicardias, o friozinho no estomago e os pensamentos perdidos.
Quando me devolves o que me roubaste?
Alguém sabe onde se desliga o botão?